Susan Sarandon é uma das atrizes mais versáteis e carismáticas do cinema, com uma carreira repleta de atuações inesquecíveis — desde dramas pungentes até comédias irreverentes.
Neste guia, reunimos os 10 melhores filmes da vencedora do Oscar, revelando onde assistir a cada obra-prima. Prepare-se para reviver seus papéis icônicos e descobrir joias menos conhecidas da rainha do cinema independente.
1. Thelma & Louise (1991)
Susan Sarandon entrega uma atuação icônica como Louise, a garçonete cansada da vida que embarca numa jornada transformadora ao lado de Geena Davis. Seu personagem é a perfeita mistura de vulnerabilidade e força – uma mulher que, diante do patriarcado opressor, escolhe a liberdade, mesmo a um custo devastador. A química com Davis é eletrizante, e Sarandon traz uma profundidade dolorosa ao papel, especialmente no clímax inesquecível.
A atuação de Sarandon em Thelma & Louise é magistral porque ela equilibra o desespero silencioso com uma determinação feroz. Seus olhares carregados e diálogos afiados constroem uma personagem complexa, tornando Louise um símbolo eterno de resistência feminina. O filme garantiu a Sarandon uma indicação ao Oscar e solidificou sua condição como lenda do cinema.
2. Os Últimos os de Um Homem (1995)
Como a irmã Helen Prejean, Sarandon dá vida a uma freira que se torna conselheira espiritual de um condenado à morte (Sean Penn). Seu desempenho é delicado e poderoso, mostrando uma mulher que enfrenta dilemas morais enquanto tenta redimir um homem imperfeito. O filme é um estudo sobre compaixão e justiça, e Sarandon conduz a narrativa com uma serenidade que esconde uma força interior imensa.
Sarandon venceu o Oscar por este papel em Os Últimos os de um Homem e é fácil entender o porquê: cada gesto, cada palavra parece autêntica. Ela não cai no melodrama, mas sim numa humanidade crua que faz o público questionar suas próprias convicções. Sua cena final com Penn é uma das mais emocionantes já filmadas.
3. O Cliente (1994)
Neste thriller jurídico, Sarandon interpreta Reggie Love, uma advogada que protege um menino testemunha de um crime da máfia. Sua personagem é inteligente, corajosa e profundamente humana – uma defensora incansável que enfrenta um sistema corrupto. A dinâmica com o jovem Brad Renfro é tocante, e Sarandon traz uma energia maternal sem ser piegas.
Em O Cliente, sua atuação aqui prova que ela pode comandar um thriller sem perder a nuance dramática. Reggie é uma das heroínas mais subestimadas de Sarandon – uma mulher que usa sua astúcia para vencer em um mundo de homens perigosos.
4. O Óleo de Lorenzo (1992)
Como a mãe de um menino com uma doença rara, Sarandon mostra uma determinação avassaladora. Seu desempenho é visceral – uma mistura de dor, amor incondicional e teimosia científica. Ela e Nick Nolte formam um casal em crise, mas é Sarandon quem rouba a cena com sua paixão incansável.
O Óleo de Lorenzo exige que ela vá do desespero à esperança repetidamente, e Sarandon faz cada transição parecer orgânica. É um papel que poderia ser histriônico, mas ela o torna profundamente humano.
5. Atlantic City (1980)
Neste clássico de Louis Malle, Sarandon é Sally, uma jovem ambiciosa que se envolve com um gângster envelhecido (Burt Lancaster). Seu desempenho é cheio de ambiguidade – ela é ingênua e calculista ao mesmo tempo. A cena em que ela esfrega suco de limão no corpo é um dos momentos mais sensuais e melancólicos do cinema.
Sarandon prova em Atlantic City que já era uma força a ser reconhecida antes mesmo de sua fama nos anos 90. Sally é um dos seus personagens mais subestimados – uma mulher que joga com as expectativas dos homens ao seu redor.
6. Lado a Lado (1998)
Como a ex-mulher diagnosticada com câncer que precisa aceitar a nova parceira do ex-marido (Julia Roberts), Sarandon em Lado a Lado é de partir o coração. Ela traz dignidade ao papel que evita clichês, mostrando uma mulher que luta para proteger seus filhos enquanto enfrenta sua própria mortalidade.
Suas cenas com Roberts são carregadas de tensão não dita, e Sarandon domina cada momento com uma mistura de raiva e resignação. É um desempenho que poderia ser sentimental, mas que ela transforma em algo profundamente real.
7. Nonnas (2025)
Em Nonnas, Susan Sarandon brilha como uma das vovós italianas que transformam radicalmente a vida de Joe Scaravella (Vince Vaughn), um homem perdido em seu luto que encontra na culinária uma forma de reconectar-se com as memórias da mãe falecida. Com uma presença de cena que mistura ternura e firmeza, ela personifica o espírito acolhedor das verdadeiras nonnas que mantêm viva a tradição familiar.
Com seu charme característico e timing cômico impecável, Sarandon dá vida a uma nonna cheia de personalidade — metade conselheira sentimental, metade chef de cozinha autoritária —, que não somente ensina a Joe os segredos das receitas ancestrais, mas também lhe mostra como transformar dor em criatividade.
8. A Intrometida (2015)
Como uma viúva que sufoca a filha com amor, Sarandon é hilária e comovente, equilibrando o exagero caricatural e a vulnerabilidade que tornam sua personagem tridimensional. Ela captura aquele tipo de mãe que é ao mesmo tempo irritante e irresistível, cujas interferências na vida da filha oscilam entre o controle absurdo e uma devoção comovente.
Em A Intrometida um daqueles papéis que só uma atriz com sua experiência e bagagem emocional poderia fazer tão bem – cheio de nuances sutis e um humor que brota naturalmente das contradições humanas, nunca do exagero fácil. O resultado é uma atuação que, mesmo em momentos mais absurdos, mantém um pé firme na realidade, lembrando ao público que por trás de cada mãe sufocante há uma história de amor e solidão não resolvida.
9. The Rocky Horror Picture Show (1975)
Susan Sarandon brilha como Janet Weiss, a ingênua noiva que vive uma noite de transformação no excêntrico castelo do Dr. Frank-N-Furter. Com perfeito timing cômico, ela guia a personagem da repressão à libertação - dos suspiros tímidos de "Dammit Janet" ao êxtase de "Touch-a, Touch-a, Touch Me". Suas expressões de choque e tropeções em saltos altos são icônicas.
Sarandon dá profundidade ao caos em The Rocky Horror Picture Show, fazendo de Janet muito mais que uma caricatura. Ela captura a jornada de autodescoberta com humanidade, especialmente nas cenas com Barry Bostwick e no sensual despertar ao piano. Uma prova de seu talento versátil, tão à vontade em musicais quanto em dramas.
10. Robot & Frank (2012)
Nesta comédia doce, Sarandon interpreta Jennifer, a bibliotecária por quem Frank (Frank Langella) desenvolve uma paixão tardia. Com gestos sutis e um sorriso que transmite acolhimento, ela traz uma serenidade e profundidade ao papel que contrastam perfeitamente com a personalidade rabugenta do protagonista, criando uma dinâmica emocionalmente rica.
Sua personagem de Robot & Frank torna-se um farol de humanidade em um filme que questiona justamente o que nos torna humanos diante da ascensão da tecnologia. É um lembrete magistral do talento de Sarandon para roubar cenas com poucos diálogos, demonstrando que mesmo em papéis coadjuvantes, ela consegue imprimir camadas de significado que ressoam muito além da tela.
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